segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Já não fui a tempo.

Já não fui a tempo e, assim, quando me finar, vou para o inferno.
Na verdade, decorreu uma campanha da Cruz Vermelha Portuguesa com vista a angariar fundos para crianças carenciadas. Os donativos variavam consoante se quisesse comprar um simples terreno ou uma moradia com vista para o mar, isto tudo, no paraíso junto de Deus e os anjos. Tudo o que era preciso era comprar um lugar no céu. E eu que, tanta diabrura tenho feito, precisava mesmo de ter aproveitado esta belíssima oportunidade de entrar no paraíso. Mas acabou, a 20 de Dezembro.
Muito gira a iniciativa. Tenho pena de não ter participado. Teria comprado um palácio, que isto de arranjar um lugar para a eternidade é coisa para ser feita de mãos largas e gastando cada cêntimo das poupanças.. Não vou viver eternamente num cubículo. Para isso já basta aqui.
Assim resta-me o calor do inferno!

3 comentários:

  1. Temos de criar o nosso pedacinho de céu... por acaso comecei mesmo pelo Gato Preto: uma colcha e um espelho!

    ResponderEliminar
  2. Ouvi isso hoje na rádio!!! Também não fazia ideia....

    ResponderEliminar